Olá, como vão os senhores?
Hoje vou postar um texto que escrevi há algum tempo.
O texto foi escrito em homenagem ao Ecrito e Jornalista Caio Frnando Abreu.
Quem não conhece deveria conhecer a obra de CFA que é fantástica.
Vou deixar aqui o link de um blog onde são postados apenas contos de Caio.
Há tempos uma dor me corta a alma. É tudo muito estranho, e me confunde cada vez mais os sentidos. Então hoje, em uma daquelas minhas reflexões perdidas de uma vida comum, decidi que não mais deixaria que isso se perdesse de mim.Preciso vomitar essas palavras que me sufocam a garganta e me fazem sentir uma solidão fria e vazia e triste. Talvez como uma maneira simples de adiar a clareza das verdades, eu me recusava a dizer tudo que agora se segue aqui. Não entendo como você pode ter me deixado assim, deixado a nós todos sujos e sozinhos, de uma maneira tão cruel, dessa maneira positiva. Todas as suas palavras que me entendem e o seu jeito presente de viver a minha vida como sendo sua (ou talvez o meu jeito de viver a sua vida como sendo minha), me fazem hoje sentir de ti saudades. Eu fico me perguntando como isso se faz possível, afinal nunca nem nós vimos, e talvez de todas as dores, essa seja a que mais me dói nos dias em que a sua ausência me atormenta.Às vezes consigo te viver tão intensamente que me perco em meu ser errante. Então te bebo, te como, te visto e enquanto isso, lá fora o dia corre doce aos olhos alheiros, mas sombrio e triste para todos aqueles que conseguem ver com os seus olhos, com os nossos olhos. Uma mistura de loucura e realidade que me engolem os sonhos e levam daqui todo o resto daquela coisa chamada esperança, que confesso a você não saber o que bem significa.Um vazio na alma me faz desejar por horas e dias uma morte breve. E penso que talvez essa seja a maneira mais rápida e bela de te encontrar logo, mais dentro do meu mundo do que já se encontra. Mas penso que ainda é cedo pra desistir de tudo, cedo pra não tentar, pra evitar a loucura correndo louca pelas veias. Sei que a vida e mesmo doida e que nossa hora ainda virá, assim como virá o dia em que meu dragão irá embora e que os morangos apodrecerão mofados juntos de todas as coisas boas que ainda restam, se é mesmo que restam coisas boas nesses novos tempos em que você não se faz presente de corpo. Sua alma me enche de uma fé que não existe em mim esse meu resto de vontade de viver. E sei que será assim, sempre, eu em você Caio, e você Caio em mim.
Bom, todos os meus amigos sabem que eu AMO a literatura de Caio.
Minha inspiração para enfrentar isso que mistura medo e vontade de viver.
Muito obrigado pleos comentário doces de todos.
Por favor continuem deixando seus rabiscos nesse meu mundinho paralelo e sujo.
Beijos senhores !!
MaycOll C.
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