segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

PERHAPS

A poesia surge deserta entre nossos espaços
Aventura tímida de alguém que só procura atenção
Assuntos se completam numa colagem de pedaços
O sangue corre louco pelas veias, acelera a pulsação

Olhos claros de bola brilham uma forte magia delicada
Lábios grossos me sorriem uma brancura bem disfarçada

A pele clara me sopra algo como energias que sinto mas não vejo
Jeito encantado de príncipe, mas sei que é lobo em profundo desejo

Elogios trocados em um jogo de cor amarela que se faz particular
Os delírios se fazem fortes em vontade permanente de nos tocar

Dúvidas surgiram desse principio de escolhas futuras
Dois homens meninos dando chances a um certo
talvez
Um gosto de querer ver no que vai dar essa aventura

Pensamento de se resolver, felizes, de uma só vez.



PS: Para ser lido ao son de Perhaps, Perhaps, Perhaps - Na versão da Banda Cake.


Esse poema é a tradução do que vem acontecendo com essa coisa estranha que circula pelas veias do meu corpo.
Só sei que apesar de novo, tem sido tudo intenso e magico!

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