terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Conto de Fadas

Olá senhores, como vão?
Eu não sei descrever tudo que tem se passado aqui dentro.
Tanta coisa boa acumulada, coagulada nas veias e no coração.
Há duas semanas o mundo tem se mostrado completamente diferente de tudo que eu já havia vivido ou imaginado. Mas eu sei que não foi o mundo que mudou, foi a forma como passei a enxergar as coisas, o jeito doce e brilhante com o qual passei a observar as pessoas, as ações, os detalhes.
Eu agradeço muito papai do céu por tudo de bom que tem me acontecido.
Por todos os sorrisos bobos, as lágrimas salgadas de alegria e saudade.
Sei que esse é só o começo de um novo tempo, em todos os sentidos.
Um novo ano, um novo amor, novos planos, um Maycol novo, de alma leve, olhos brilhantes e muita, muita vontade simples de apenas continuar assim.
Quero deixar um beijão pra minha bailarina frustrada, dizer que a saudade apesar de doce e bonita, tem me cortado muito os sentidos. Adoro cada dia mais e mais!

“.. O nosso amor não vai parar de rolar...”. Nossa história é pra sempre!

Bom, provavelmente esse seja o último post do ano nesse humilde bloguinho.
Quero agradecer as visitas e os comentários, além de dizer que tudo que eu escrevi em 2008 foi pra vocês, é de vocês, porque literatura é como sentimento, literatura é sentimento.
E como tem de ser, vou terminar com alguns trechos e frases de Caio Fernando Abreu que diz muito do que tenho sentido nesses últimos dias.

PS: Quero dedicar tudo aqui para minha cadela (rs). Aquela que vai escrever o prefácio do meu livro e tem sido a mais bela e pura inspiração da minha literatura.


‘Porque nada mais sou além de chamar você agora, porque tenho medo e estou sozinho, porque não tenho medo e não estou sozinho, porque não, porque sim, vem e me leva outra vez para aquele país distante onde as coisas eram tão reais e um pouco assustadoras dentro da sua ameaça constante, mas onde existe um verde imaginado, encantado, perdido. Vem, então, e me leva de volta para o lado de lá do oceano de onde viemos os dois.’

'Mesmo não estando em perigo, quero que você proteja meus olhos cansados de te esperar. Mesmo em um abrigo, quero estar contigo quando a chuva chegar.'

‘Na minha memória - tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos.’

‘Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura.’

‘Quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo.’



Maycoll C.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam...

Caio F.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ando sonhando atoa com a vontade de gritar.
Percebo-me olhando pro vazio e sorrindo...
Mas desde quando eu faço isso?
Parece que é algo tão constante que eu chego a me surpreender.
Supreendo-me porque faz apenas 2 dias... E parece 2 meses.
A intensidade exala um perfume muito próprio.
Senti várias vezes você comigo hoje.
Parecia que tinha um anjo alado, uma áurea de alegria.
Momentos indescritíveis!
Mas o que mais me surpreendo é que:
Esse é só o começo!
E eu não tenho pressa de ver como será a continuação;
A não ser pela imensa vontade de sentir você respirando.
Desejo? Sim.
Tesão? Também.
Felicidade? Exacerbada!
Ando sentindo necessidade de ter você comigo.
E acabo rodando em círculos.
Porque sei que depois que meus lábios tocarem, enfim, os teus,
O início se efetivará com razão à quem esperou com tão grande ansiedade.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

PERHAPS

A poesia surge deserta entre nossos espaços
Aventura tímida de alguém que só procura atenção
Assuntos se completam numa colagem de pedaços
O sangue corre louco pelas veias, acelera a pulsação

Olhos claros de bola brilham uma forte magia delicada
Lábios grossos me sorriem uma brancura bem disfarçada

A pele clara me sopra algo como energias que sinto mas não vejo
Jeito encantado de príncipe, mas sei que é lobo em profundo desejo

Elogios trocados em um jogo de cor amarela que se faz particular
Os delírios se fazem fortes em vontade permanente de nos tocar

Dúvidas surgiram desse principio de escolhas futuras
Dois homens meninos dando chances a um certo
talvez
Um gosto de querer ver no que vai dar essa aventura

Pensamento de se resolver, felizes, de uma só vez.



PS: Para ser lido ao son de Perhaps, Perhaps, Perhaps - Na versão da Banda Cake.


Esse poema é a tradução do que vem acontecendo com essa coisa estranha que circula pelas veias do meu corpo.
Só sei que apesar de novo, tem sido tudo intenso e magico!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Senhores estou passando aqui rapidinho para agradecer as visitas.
E para dizer que se tudo der certo (ou seja, se a ressaca não me fizer durmir amanhã o dia todo) vai ter um textinho básico sobre ELA, aquela que tem sido a atenção de todos os brasileiros nos últimos dias: MADONNA.

Tenho preparado coisas fodas pra dizer aqui sobre ela.. rs
Então voltem sempre e sempre.

Bom final de semana pra todos.
Boa baladinha hoje para os que forem se divertir feito eu.

Bjos pra quem é de bjo e abraço pra quem é de abraÇos !!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

"Hoje pensei sério: se me perguntassem o que mais desejo na vida, não saberia responder. Quero tudo. Mas esse "tudo" é tão grande, tão vago, que me sinto estonteado. É preciso ir limitando meu sonho, apagando as linhas supérfluas, corrigindo as arestas, até restar somente o centro, o âmago, a essência. Mas qual será esse centro, meu Deus, que não encontro?"

Caio F. Abreu - Limite Branco
"Eu abri o almanaque do Superman, tentei ler mas não consegui. Naquela tarde eu tava achando a Míriam Lane, o Perry White e o Jimmy Olsen bestas demais por não descobrirem nunca que o Clark Kent é o Super-Homem."


CaiO F. Abreu
O tempo não se encarrega de matar desejos, apenas de substituir os personagens. Você pensa que é forte sendo moralista, respirando fundo, contando até mil, sumindo da festa, rezando, desviando sua atenção, mas ele está lá, num bar com amigos, te olhando de longe. E ele continua lá mesmo depois que o táxi o levou, meio embreagado, para casa. Ele está no vazio que deixou, na dúvida de como poderia ter sido, na esperança do próximo encontro, na consciência leve pela negação e pesada pela cobrança de um tesão ainda latente.


[Tati Bernardi - O não que tinha alma de sim]

sábado, 13 de dezembro de 2008

Sentimentos Sujos

Ultimamente os sentimentos todos têm se misturados, doces e salgados, aqui dentro.
A garganta dá um nó, a boca seca, os olhos brilham, as lagrimas rolam livre face abaixo, até molharem os pêlos curtos da barba não feita há dias.

Ele olha o relógio, conta os números por ordem decrescente, e respira, mesmo sem querer viver, ele respira pra sentir o ar frio matando dentro do seu corpo aqueles anticorpos da vida.

Um banho de chuveiro pra lavar os cabelos, como se quisesse que junto com a sujeira a água levasse todos aqueles sentimentos sujos que alojavam a sua mente congestionada de um sábado a tarde, de um dezembro meio nublado e de um fim de ano confuso. Ele queria tudo escorrendo ralo abaixo.

Ensaiava em frente ao espelho. O bem, o mau, o colorido, o sorriso largo, a cara de pidão. Ele tinha mil faces, sabia atuar como nenhum outro ser, mas seus olhos castanhos te entregavam por inteiro. Por mais que ele tentasse, e olha que ele tentou meditação, samba, telefonema noturno, mas não tinha jeito. O seu ser era cheio por fora, mas por dentro uma escuridão solitária explodia em si, meio que uma vontade de não querer viver mais. Sua pupila era intensa, raio laser, luz de néon na madrugada, brilhante, seca, fria, profundamente o que ele escondia ser de todos.

Lia história de príncipe encantado antes de dormir. Às vezes uma confusão sublime o perturbava, ele nunca se decidia entre querer ter um príncipe ou querer ser o príncipe. Ele era confuso sexualmente falando, mas sabia amar como ninguém. Há, o amor era o que lhe fazia inventar histórias, onde na maioria das vezes ele era o personagem principal, sem nome, sem endereço.

Atuando por ai...




Olá meus senhores, como vão?
Eu pra variar, multi mega cansado.
Mas feliz e certo de que eu amo muito tudo que está acontecendo na minha vida agora.
Acho que todos aqui sabem que eu faço Curso de Cinema Digital, e ontem tivemos a gravação do nosso primeiro curta metragem.
Eu como nem gosto, me ofereci para atuar, o único e solitário personagem em cena.
As gravações começaram por volta das 20h da noite e terminaram eram exatamente 2:30 da madruga.
Pensem ai os senhores, o que o ator aqui não sofreu.

Como dira Caio Fernando Abreu: Tão bom ator que ninguém percebeu minha má atuação!!

Por falar em ator, estão rolando umas ideias bem legais sobre um texto não sei bem de que gênero, sobre um cara que atuava para fugir de si próprio.
Bom, quero agradecer todo mundo que participou das filmagens.
Foi muito cansativo, mas acima de tudo muito divertido.
E como eu disse algumas linhas pra cima, estou muito feliz por tudo, eu amo isso, amo arte, amo fazer o que eu faço e amo a todos aqueles que me inspiram pra isso.
Bjos pra quem é de bjo e abraços pra quem é de abraçO.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sobre amor e morte !!

Somos todos imortais. Teoricamente imortais, claro. Hipocritamente imortais. Por que nunca consideramos a morte como uma possibilidade cotidiana, feito perder a hora no trabalho ou cortar-se fazendo a barba, por exemplo. Na nossa cabeça, a morte não acontece como pode acontecer de eu discar um número telefônico e, ao invés de alguém atender, dar sinal de ocupado. A morte, fantasticamente, deveria ser precedida de certo “clima”, certa “preparação”. Certa “grandeza”.Deve ser por isso que fico (ficamos todos, acho) tão abalado quando, sem nenhuma preparação, ela acontece de repente. E então o espanto e o desamparo, a incompreensão também, invadem a suposta ordem inabalável do arrumado (e por isso mesmo “eterno”) cotidiano. A morte de alguém conhecido ou/e amado estupra essa precária arrumação, essa falsa eternidade. A morte e o amor. Por que o amor, como a morte, também existe – e da mesma forma dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte – pois o amor é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) – nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.

Caio F. Abreu

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


Coagulação Sentimental

Tenho pensado em respostas verdadeiras
Palavras doces e delicadas de alma e coração
Me perco diante do que dizer, diante de todas as maneiras
Tento escrever, tento rabiscar melodia ou ensaiar uma canção

As mentes se encontraram perdidas no escuro
Dois homens ainda meninos de carência delicada
Dentro do peito mora um sentimento puro
Uma vontade de aventrura, uma igualdade entre si declarada

Um rock de batida pesada enlouquece uma parte da história
Um cantor de voz doce canta a canção que faz lembrar do outro lado
Daquele dia sobra uma lembrança boa na memória
Uma vontade de ser amor eterno, príncipe encantado

Assim como os dragões, eles fogem do paraíso
Um tenta ser mais discreto, dono de um olhar observador
O outro já e todo despojado, um desses caras com muita coragem e pouco juízo
Mas unidos formam o que o destido não sabe decifrar se é mesmo amor.



PS: Para o inspirador de todas estas palavras rimadas o meu mais puro sentimeto de alma.
PS: Preciso urgentemente escrever aqui, escrever em folhas de papel branco e espalha-las pelo quarto, pela sala, pela casa. Preciso de poesias de alma, de palavras perdidas que me encontrem.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Alguma coisa que falta...

(Enquanto isso ainda na aula de estética...)

A boca estava seca, nenhum gota de saliva lhe molhava a lingua ou os entes, sua pele apresentava uma cor branca, ele estava quase que transparente.
Ele era um desse garotos quase homem, daqueles que desaprenderam o jeito de gostar de viver.
Meio mau humorado, dono de um humor ácido, do tipo de cara errado que fazia tudo certo.

.........

Enquanto isso na aula prática de Estética...

Olá meus senhores, como vão vocês?
Eu tô meio dodoi, muito cansado, cheio de trabalhos da facul, do curso, precisando urgentemente de férias.
Estou aqui no meio da aula de Estética, no laboratório de computação do bloco de comunicação da Universidade.
Daqui a pouco tem apresentação de trabalho, e graças a Deus sexta feira tah chegando..
Programa do final de semana: Dormir todas as horas possíveis.
Aii bom vou ver se arrumo algo para fazer aqui..

BJos

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008