sábado, 30 de maio de 2009

Das cartas que não são de baralho!

- Para ser lida ao som de Northern Downpour do Panic! at the disco.
Destinado àqueles que nunca bocejam!

Tudo o que você vai ler aqui não passa de sentimento humano, misturado a mágica literária e um pouco de ficção. Tudo aqui é apenas o risco que se corre entre ficar em silencio ou dizer o que se sente bem ao fundo...

Existe em nós um ponto morto de delicadeza. Um espaço frio entre as costelas e o coração. Um espaço que dorme calado, solitário em meio a tudo que vemos com os olhos de fora. Sim, pois não sei se você sabe, mas existe uma diferença profunda entre os olhos de fora e os olhos de dentro. Assim como você sabe que existe diferença entre o outono e o inverno, embora todas as tardes sejam frias e solitárias, mesmo com um céu intensamente azul e brilhante de uma luz dourada.
Esse espaço é algo só nosso. Como um troféu que juntos conquistamos depois de enfrentar diversas batalhas. Ate chegarmos aqui, exatamente nesse ponto. Me soa engraçado saber que esse é exatamente o ponto, porque eu nunca fui desses caras que sabem a hora certa de dizer e tomar certas atitudes. Talvez por isso esse nosso espaço hoje é maior do que deveria ser.
Esse espaço é um paraíso de coisas não visíveis. Um lugar limpo, onde a calma se envolve num ritual profundo com a paz, com a gente mesmo. E talvez por isso esse espaço me doa tanto, e talvez doa em você também, penso eu. Por ser tão branco, tão provocante, por ser algo não digno de um ser talvez sujo demais para ainda creditar que tudo tem jeito.
Se algum gesto, alguma palavra ou poesia ousasse a descrever esse nosso espaço mágico, tudo lá mudaria de cor. O branco intenso seria tomado por tons azuis, vermelhos, verdes profundos e provocantes. Uma sujeira de cor deixaria tudo ali bem mais vivo, bem mais perto de nós mesmo. Eu mais perto de você, em cores. Seria esse o despertar perfeito de um sono profundo, de um espaço tão único que apenas nós sabemos como é.
Quero delicadamente e deliciosamente, assim, em um começo tão indefinido por palavras de poesia, que tem sido muito bom e aproveitável todas as inspirações eu você me faz sentir. E quero dizer também, que você em mim, meu querido, não é esse espaço em branco, você em mim é essa sujeira colorida. Por isso sempre, prefiro acreditar nas cores....


Pra ti, os meus mais sinceros beijos e abraços!
Maycol C.

Um comentário:

Unknown disse...

A sujeira colorida qe muda o valor de um espaço vazio, assim dando-lhe cor; Essa poesia em prosa foi simplismente facinante. Gostei de como vse descreve esse espaço em vse. Concordo, de qe talvez todos nós tenhamos esse espaço frio entre as costelas e o coração, e qe se pode mudá-lo com uma palavra; mas acrescento qe depois de conquistar essa sujeira colorida qe muda a cor desse espaço frio, ela tb pode um dia perder o valor das cores qe tem, e deishar um espaço no espaço, ainda maior, e talvez congelante; Então devemos ter uma confiança muito grande antes de arriscar de qe essa sujeira é a certa para completar o espaço qe há em nós, para qe ela. ao invés de branco para colorido, deixá-lo de branco para preto;
Abrss Maycol. sou seu fã :)
By; Be Ramalho.