sábado, 30 de maio de 2009

Mas eu sempre Caio em mim...

Olá Senhores, como estão?
Por aqui a vida anda tão corrida.
Milhares de sonhos têm bailado coloridos pelo ar, como se tudo não passasse de uma noite de rock sem fim.
Estou passando pra dizer que tenho saudades de vocês, de vir aqui e escrever e escrever.
E também pra deixar alguns trechos (de como sempre) Caio F. Abreu!
Logo eu volto pra postar mais...



"De uma beleza cegante, só concedida aos que - como ela -têm a coragem de jogar-se nas aventuras do amor. Que também pouco importa, pode ser real ou ilusório."

"Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém. Até então aceitara todas as ausências e dizia muitas vezes para os outros que me sentia um pouco como um álbum de retratos."

'O que eu queria era alguém que me recolhesse como um menino desorientado numa noite de tempestade, me colocasse numa cama quente e fofa, me desse um chá de laranjeira e me contasse uma história. Uma história longa sobre um menino só e triste que achou, uma vez, durante uma noite de tempestade, alguém que cuidasse dele.'

"Imaginou a cidade lá fora, com gentes falando sempre alto demais, sem parar, entrando e saindo de lugares, bebendo, comendo coisas, pagando contas, dançando alucinadas, querendo ser felizes antes da segunda-feira: urgente."

“Faço o papel sem dificuldade. A água flui, vai para a frente. Isto também vai passar. Mas não compreendo. Então um lado meu pensa: é sina, é fado, é destino, é maldição. Outro lado pensa: não, é mera neurose, de alguma forma sutil devo construir elaboradamente essa rejeição. Crio a situação, e ouço um não. Desta vez, eu tinha tanta certeza. E penso: os deuses me traíram, os búzios me atraiçoaram, as cartas me mentiram. E me sinto velho e cansado, e tiro toda a roupa preta guardada nos armários — e tudo não deixa de ser teatral, meio engraçado. Mas há também uma dorzinha verdadeira no fundo.”

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