sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Qualquer coisa que se sinta.

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Senhores, quanto tempo faz que não sento aqui e escrevo coisas não tão secretas. Tenho escrito muito, literatura teatralizada. E o outro tanto que sai de mim em palavras posto no Twitter. Pensei que não me renderia, mas é tão prático e simples se expor assim, em 140 caracteres. Mas hoje, agora, nessa sexta que vem amanhecendo lenta, diante todos os outros planos do dia, me permitir ligar o som com minhas canções favoritas e escrever para vocês. Como uma carta, uma declaração de amor.
Ultimamente eu tenho vivido de teatro, não financeiramente, ainda, mas de emoções e prazeres. É tão mágico e contagiante ver aquela sua pequena história se transformar. Personagens, cenários, figurinos, objetos de cena, trilha sonora, iluminação, direção... Tudo é tão amplo, tão gigantesco, e tão... nessa hora eu me pergunto até que ponto os sonhos são mesmo para serem apenas sonhados.
Confesso que em alguns momentos chega a ser cansativo e até mesmo exaustivo, dormir e acordar louco, ficar horas sem comer, chegar ao ponto de se entregar o corpo e a alma toda ao personagem. Sim, chega um ponto em que a verdade é tão grande e tão você, que pra você pouco importa se vai chover, se é sábado, feriado. Parece mesmo loucura, mas me permito dizer apenas que isso é realização....
Não quero me alongar muito. Só quero curtir delicadamente essa mutação, do texto à cena. Dos meus diálogos digitados aos cenários luxuosos e aos personagens vivos. Quero mesmo poder abrir os olhos e acreditar que tudo é mesmo um sonho, tudo é mesmo realidade.

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Um comentário:

Lucas Lopes disse...

sabe.. depois de ler esse post
vi que não é qualquer coisa essa coisa que vc sente.
Qualquer, pode ser todas as outras coisas,mas essa, essa não.
fico feliz que tenha decorado seu caminho com letras que se expressam, corpos que se apresentam, roupas q dao significado.. aquela luz que ilumina o personagem apagado da cena e mostra que grande mesmo é o sonho de quem vive.

desejo muita vida no seu sonho!