segunda-feira, 28 de setembro de 2009

e o povo fala mesmo

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Letras absurdamente colocadas nos lugares certo. Seguem a exatidão da palavra. Confessam e denunciam o abstrato. Sentimento direcionado contra o papel. A arma firme ao punho, ou ao toque do dedo. E o autor, Maluco Perfeito, a posto. Transcreve -se então ao papel. Coloca ti perante a ti mesmo. Admira, denuncia, sente, vive. Dando o toque da graça ao indiferente. Dando a risada proibida na hora inexata. Inexplicável em seu total, absurdo nos contextos e feliz, feliz sempre feliz.
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Marcelo Maia
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