E então em um dia qualquer, desses normais, ele parou e começou a passear pela literatura. Um dia Caio F., no outro Drummond, Pessoa, Quintana, e eu sabia docemente que ainda viriam Clarice, Veríssimo, Bandeira, Florbela... E para ele isso se faria normal. Consumir literatura como se consome comida, água.. Matar a fome a sede! Mas o sentido real não era esse, porque a fome que esses autores são capazes de provocar é evasivamente tremenda, e ler um ou outro em apenas um dia ou dois, não sei, seria tempo insuficiente para se estar esgotado de toda a poesia capaz de modificar alguém. Não que esse seu novo amor pelas palavras fosse mentira, apenas não era verdadeiro!
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