sábado, 28 de março de 2009

Mas ele vai voltar...

Senhores, ah que saudades...
A vida anda tão corrida, os dias estão escorrendo feito água de chuveira ligado no ralo.
Tenho tanta coisa pra contar, tanta imagem pra mostrar.
Vou arrumar os arquivos do meu Pc, que por sinal andam mais bagunçados que a minha organizada rotina de horarios mau cumpridos e expremidos entre refeições, banhos e leves momentos de leitura..
E logo mais eu volto pra contar um pouco do que fiz essa semana..

BeiJos
Por isso

A gente se entende bem...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Lying Is The Most Fun A Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off

Let's get these teen hearts beating faster!

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PS: Senhores, como estão? Sei que tenho andado meio distante do blog, mas a faculdade tem ocupado um bom tempo do meu dia. Além dos demais projetos para o Teatro e a produção do curta metragem do meu curso de Cinema Digital. Logo venho aqui contar um pouco de tudo.

O vídeo de hoje é especial. Não só por se tratar do meninos do Panic At The Disco, que eu ultimamente tenho me visto víciado, mas por toda a mensagem sublinar que se esconde por trás dessa canção e desse clip.

Bom, preciso ir!

BeijOs

segunda-feira, 9 de março de 2009

Sobre silêncios...

"...pensei que só no silêncio fosse possível construir uma compreensão, mas não é, sei que não é, você também sabe, pelo menos por enquanto, talvez não se tenha ainda atingido o ponto em que um silêncio basta? É preciso encher o vazio de palavras, ainda que seja tudo incompreensão?"

Caio F. Abreu
"Chovia, chovia, chovia e eu ia indo por dentro da chuva ao encontro dele, sem guarda-chuva nem nada, eu sempre perdia todos pelos bares, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito, parece falso dito desse jeito, mas bem assim eu ia no meio da chuva, uma garrafa de conhaque e um maço de cigarros molhados no bolso. Teve uma hora que eu podia ter tomado um taxi, mas nao era muito longe, e se eu tomasse o taxi nao poderia comprar cigarros nem conhaque, e eu pensei com força que seria melhor chegar molhado, porque beberiamos o conhaque, faz frio, nem tanto frio, mais umidade que entrava pelo pano das roupas, pela sola fina dos sapatos, e fumaríamos beberíamos sem medidas, haveria discos, sempre aquelas vozes roucas, aquelee sax.....Tão geladas as pernas e os braços que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas nao queria chegar meio bebado na casa dele, halito ardido, eu nao queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando tambem que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando sem taxi naquela chuva toda, e eu andava, estomago dolorido, e eu nao queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o labio inferior ao sorrir, para que ele nao visse meu dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava eu nao queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu nao quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."

CaiO F. Abreu

sábado, 7 de março de 2009

(...) dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende ?

CaiO F. Abreu

quinta-feira, 5 de março de 2009

Quando você disser que longe
é um lugar que não existe
Lembre-se também de me dizer
onde é que você vai estar então...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Enquanto isso na aula de Introdução a Linguagem Tecnológica...

Olá meus senhores, como vão?
Por aqui tudo indo bem...
Acho que já deu pra perceber que eu estou no meio da aula neh.. rs
Quero só dizer que náo esqueci de vocês.
Logo coloco algo meu legal por aqui, seja desenho, madala e o que anda mais em falta por aqui, textos.
Bom, preciso voltar para aula...
Beijos

PS: Não repitam isso durante suas aulas, Ok?!

segunda-feira, 2 de março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

Assimétrica

Não quero mais ser feliz
Ser feliz, quer dizer, sem você
Prefiro assim, assimetricamente
Viver com você

''Assimetricamantes'' nós dois
Assim como um mais um são três
Algo não se encaixa, mas quem acha que dá certo
Somos nós
Nós e nós e nós e nós e nós

Todos desatados de uma vez
Quando nos atamos e amamos debaixo dos nossos lençóis

Não quero mais ser feliz...

Muitos torcem, rezam, fazem ebó
Só pra ver você longe de mim (far away from me)

Só porque cismaram e inventaram
Que assim seria bem melhor
Só porque preferem me ver só
Só pra que só eles possam, enfim
Ver-me, ter-me, beber-me, comer-me
Tomar-me pra eles
E só pra eles, só

Não quero mais ser feliz...


(Gilberto Gil - Ivete Sangalo)

A vida apenas prossegue

Hoje durante aquela caminhada sem destino não rotineira, me vieram na mente milhares de manifestações expressivas e sentimentais. O céu estava naquela exata posição em que todas as cores se permitem serem elas mesmas. Os verdes, amarelos, o lilás profundo... Aqui dentro o sangue continuava circulando lento, como que se apesar de já conhecer todo o caminho a ser percorrido quisesse observar melhor o que se passava a sua volta. Por alguns instantes a vida corria a minha volta e de uma forma tão simples tudo fizesse com que muitas coisas se transformassem aqui dentro. Me permiti fechar os olhos, respirar fundo... Imediatamente me veio a cabeça um poema que me marcou a adolescência e que gosto muito...


Os Ombros Suportam o Mundo
Carlos Drummond de Andrade

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.


Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.


Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.