domingo, 31 de agosto de 2008
Qualquer Coisa !
pOr mais que eu me encha de qualquer que seja o tipo de esperança, no fundo sempre vai existir em mim esse vaziO !
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Limite IN-Suportável
Essa dor, se é que posso chamá-la assim, delicadamente de dor, talvez angústia ou lamento não sei, vem me consumindo desde o momento em que nossos caminhos se cruzaram de novo. Meus nervos se repuxam, e é como se por dentro, lá no fundo, bem ao fundo do fundo, alguém gritasse por socorro dentro de mim mesmo. Eu tenho evitado escrever essas suas dores que se refletem no meu ser errante, mas por um instante de loucura decidi não suportar mais a sua ausência em mim. Ausência que digamos sempre esteve presente, penso que mais em mim do que em você. Sei que você tem uma visão feliz de mim, meu sorriso largo te ilude tão bem, e essa ilusão é prova de que você jamais olhou verdadeiramente nos meus olhos. Apesar de brilharem insuportavelmente uma alegria disfarçada, bem lá no fundo a tristeza se esconde fria e calada.
Eu me perco entre tudo que já foi escrito, perdido ou pensado. Tantos rabiscos intermináveis e incansavelmente dolorosos. Preciso urgentemente arrancar isso de mim, e não sei se por fracasso, escrever apenas não me cura mais certos tipos de tormento. E confesso a você já ter tentado terapia, meditação, mandala, música, teatro, mas isso não se perde não se some não se cura nem se suporta. Queria poder enfiar o dedo bem ao fundo da garganta e vomitar essa gosma, chegar ao meu limite e a minha verdade de você.
Estamos presos e ligados, selados e mais todas essas palavras de tom amável terminadas em ADOS, talvez menos ou mais apaixonados. Sobre paixão eu prefiro não entender, acho que seria assim, feito o que você me faz sentir, uma coisa insuportável que nos prende e ao mesmo tempo nos liberta. Paixão é coisa para gente grande, e convenhamos, ainda somos meninos. Meninos desses que não sobem mais em árvores, não soltam pipas, não jogam bola, mas se arriscam a sonhar e a creditar.
O que te prende a mim é o limite in-suportável entre a minha paz e o seu tormento. Ou talvez o limite suportável entre o meu tormento e a sua paz. Isso ainda é confuso pra mim, também me dói bem fundo. Talvez um dia eu cresça e então a paixão venha e me ensine a suportar além desses limites que existem entre mim e você.
MaycOll Silveira
Eu me perco entre tudo que já foi escrito, perdido ou pensado. Tantos rabiscos intermináveis e incansavelmente dolorosos. Preciso urgentemente arrancar isso de mim, e não sei se por fracasso, escrever apenas não me cura mais certos tipos de tormento. E confesso a você já ter tentado terapia, meditação, mandala, música, teatro, mas isso não se perde não se some não se cura nem se suporta. Queria poder enfiar o dedo bem ao fundo da garganta e vomitar essa gosma, chegar ao meu limite e a minha verdade de você.
Estamos presos e ligados, selados e mais todas essas palavras de tom amável terminadas em ADOS, talvez menos ou mais apaixonados. Sobre paixão eu prefiro não entender, acho que seria assim, feito o que você me faz sentir, uma coisa insuportável que nos prende e ao mesmo tempo nos liberta. Paixão é coisa para gente grande, e convenhamos, ainda somos meninos. Meninos desses que não sobem mais em árvores, não soltam pipas, não jogam bola, mas se arriscam a sonhar e a creditar.
O que te prende a mim é o limite in-suportável entre a minha paz e o seu tormento. Ou talvez o limite suportável entre o meu tormento e a sua paz. Isso ainda é confuso pra mim, também me dói bem fundo. Talvez um dia eu cresça e então a paixão venha e me ensine a suportar além desses limites que existem entre mim e você.
MaycOll Silveira
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Pensamento PerdidO
A vida é isso que a gente pensa saber viver
Um pouco de sol, um outro tanto de lua
Nada sério o bastante pra se enteder
Mas tudo pra se sentir na pele, nua.
Tudo um breve engano do destino
Que nós cruza os caminhos e nos faz mesmo homens verdadeiros meninos !
Um pouco de sol, um outro tanto de lua
Nada sério o bastante pra se enteder
Mas tudo pra se sentir na pele, nua.
Tudo um breve engano do destino
Que nós cruza os caminhos e nos faz mesmo homens verdadeiros meninos !
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